quinta-feira, 27 de maio de 2010


Agora vou falar um pouco sobre as artes plásticas, que nada mais é que uma retomada aos clássicos, as obras Greco-romanas em que os artistas estudam os modelos para atingir a perfeição. Figuras mitológicas passam a figurar nossa arte, mas com um sentido puramente estético. Já a musica deixava de ser parte de um culto religioso e ganha expressão criadora, pois agora é o fator primordial do Renascentismo, saber cantar e tocas instrumentos.
Voltando à máquina do tempo e indo novamente para o ano de 1527, encontrei agora o escritor Sá de Miranda que acaba de retornar da Italia e trouxe consigo novidades culturais e idéias humanista, veio com ele seus livros Cancioneiro Geral de Garcia Rezende e Os Estrangeiros. Ele me explicou sílabas poéticas, que foi universalizado por Dante em A Divina Comédia e por Pertraca, e o soneto, que é uma composição poética de quatro estrofes sendo as duas primeiras quartetos e as duas ultimas tercetos. Sá de Miranda também traz a comédia e a tragédia, onde a elege entre outras formas liricas Greco-romanas. O verso decassilabo, ainda desconhecida em Portugal, aqui é chamado de medida nova e a tradição lusitana dos versos redondilhos maiores ou menores é conhecida como medida velha.
Não posso ir embora, sem conversa com o escritor mais expressivo dessa época na minha opnião, Luiz Vaz de Camões. Resolvi então voltar a máquina e ir direto para o ano de 1553, ano que a nossa caravela che ga as Índias e Camões estava em seu momento criativo, escrevendo o poema épico Os Lusíadas, que provavelmente no futuro será uma obra prima sem dúvidas. Ele narra as conquistas marítimas do povo português, através das grandes navegações e exaltando a patria.
Vamos novamente viajar para o ano de 1572, quando é publicado Os Lusíadas considerando "o poema da raça" , "biblia da nacionalidade", a epopéia retrata p momento em que Portugal atinge o ápice de sua progressão histórica.
Esse é um dos trechos que considero mais belo:
"AMOR É FOGO QUE ARDE SEM VER,
É FERIDA QUE DÓI E NÃO SE SENTE;
É UM CONTENTAMENTO DESCONTENTE
É DOR QUE DESATINA SEM DOER."
Eu poderia citar outros poemas, mas acredito que Camões é o mais expressivo da escola Classicista que começa com a volta de Sá de Miranda da Italia e termina em 1578, D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário